Amor, ódio, tristeza, alegria, solidão, raiva,
angustia, frustração ansiedade, paixão
.......e tantos outros....
Nossos sentimentos são muitos e, as vezes, tão
confusos que nos perdemos. Mas quais são os mais importantes
?
Todos são extremamente importantes, pois somos seres
humanos e os sentimentos; precisamos apenas aprender a trabalhar
com eles.
Precisamos viver cada minuto com a certeza que este minuto,
não voltará nunca mais. Cada momento deve ser
valorizado por ser único e bem aproveitado. Devemos
sentir e trabalhar nossos sentimentos como eles nos surgem
e de alguma forma não despreza – los.
Muitas vezes a tristeza nos sufoca e parece que vamos explodir,
outras vezes, a alegria nos invade e, não temos com
quem dividi-las.
É sempre bom partilhar nossos sentimentos, sejam eles
de alegria ou tristeza, pois precisamos de carinho e apoio
das pessoas. Precisamos todos um do outro, trocando experiências
e vivências.
Hoje em dia, a correria pela sobrevivência, não
nos permite ver que ao nosso lado as pessoas estão
precisando de uma palavra, um gesto, um carinho.
Nós, voluntários do Samaritanos Penha, nos unimos
com a intenção de dar a essas pessoas que precisam
partilhar seus sentimentos, um pouco de atenção,
carinho e respeito.
Sabemos que todos estão sempre ocupados e sem ninguém
para ouvi - luz e por isso, estamos disponíveis para
dividir suas emoções quando vocês precisarem.
Teremos um grande prazer em partilhar esses momentos com vocês.
Liguem quando quiserem ou venham nos conhecer e participar
de nossos cursos para voluntários.Unidos faremos um
mundo mais humano.....
TEMAS PARA REFLEXÃO
A arte de racionar
Raciocinar é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.
Mas, e o que é raciocinar?
Segundo os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da relação das coisas; ponderar; pensar.
De maneira geral nós estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos, fazemos cálculos, tiramos conclusões.
Todavia, quando se trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.
Quando estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente não é essa a nossa decisão.
Quando passamos por um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está grande, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, as mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.
Se vamos assistir a um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos que chegarão depois.
Mas o que acontece geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos. E, por vezes, ainda reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.
Outra situação bastante despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de difícil acesso.
Se for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às portas de saída.
Todas essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as decisões mais racionais.
Nas questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece amiúde, é que não lhe damos ouvidos, preferindo agir como os irracionais.
Se necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento, mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação.
Se o namorado ou namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos. E é por esse motivo que muitos crimes passionais são cometidos.
Vale a pena prestar mais atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu, chamada razão.
Se lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos males, tanto para nós quanto para os outros.
Pense nisso!
Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.