Samaritanos Penha
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Bom Dia - Sábado, 6 de dezembro de 2025

 
Samaritanos Penha
 
Amor, ódio, tristeza, alegria, solidão, raiva, angustia, frustração ansiedade, paixão .......e tantos outros....
Nossos sentimentos são muitos e, as vezes, tão confusos que nos perdemos. Mas quais são os mais importantes ?
Todos são extremamente importantes, pois somos seres humanos e os sentimentos; precisamos apenas aprender a trabalhar com eles.
Precisamos viver cada minuto com a certeza que este minuto, não voltará nunca mais. Cada momento deve ser valorizado por ser único e bem aproveitado. Devemos sentir e trabalhar nossos sentimentos como eles nos surgem e de alguma forma não despreza – los.
Muitas vezes a tristeza nos sufoca e parece que vamos explodir, outras vezes, a alegria nos invade e, não temos com quem dividi-las.
É sempre bom partilhar nossos sentimentos, sejam eles de alegria ou tristeza, pois precisamos de carinho e apoio das pessoas. Precisamos todos um do outro, trocando experiências e vivências.
Hoje em dia, a correria pela sobrevivência, não nos permite ver que ao nosso lado as pessoas estão precisando de uma palavra, um gesto, um carinho.
Nós, voluntários do Samaritanos Penha, nos unimos com a intenção de dar a essas pessoas que precisam partilhar seus sentimentos, um pouco de atenção, carinho e respeito.
Sabemos que todos estão sempre ocupados e sem ninguém para ouvi - luz e por isso, estamos disponíveis para dividir suas emoções quando vocês precisarem. Teremos um grande prazer em partilhar esses momentos com vocês.
Liguem quando quiserem ou venham nos conhecer e participar de nossos cursos para voluntários.Unidos faremos um mundo mais humano.....
TEMAS PARA REFLEXÃO
Casal perfeito
Um dia me pediram para escrever sobre o “casal perfeito”: bom para quem gosta de desafios. Minha primeira providência foi cercar Um com aspas o vocábulo “perfeito”.
O que justificaria o rótulo sobre o qual eu devia escrever?
Imediatamente ocorreu-me que parceiros de um casal “perfeito” precisam se querer bem como se querem os bons amigos, e temperar esse afeto com a sensualidade que distingue amizade de amor. Duas pessoas que compreendem, sem ressentimento nem cobranças, a inevitável dose de peculiaridades do ser humano e sua dificuldade de comunicação. Em última análise, toda a sua complicação.
A melhor parceria deve ser aquela em que um aceita o outro sem ter de se submeter a qualquer coisa pelo outro; em que um aprecia e admira o outro, mas tem por ele ternura e cuidados. Sobretudo aquela em que um parceiro não investe no outro todos os seus projetos, à primeira decepção passando de amor a rancor.
Se o outro servir de cabide para os nossos sonhos mais extravagantes de perfeição, o primeiro vento contrário derruba o pobre ídolo que não tem culpa de nada.
No casamento saudável há um propósito geral: quero passar com você o melhor de meus dias, construir com você uma relação gostosa, importante e definitiva.
É importante não correr para os braços do outro fugindo da chatice da família, da mesmice da solidão, do tédio. É essencial não se lançar no pescoço do outro caindo na armadilha do “enfim nunca mais só!”, porque numa união com expectativas exageradas decreta-se o começo do exílio.
Amor bom, além do mais, tem de suportar e superar a convivência diária.
A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mão com Alzheimer, o pai deprimido, ou o emprego sem graça e o patrão grosseiro. Quando cai aquela última gota – pode ser uma trivialíssima gota -, a gente explode. Quer matar e morrer, e nos damos conta: nada mais em nossa relação é como era no começo. Não é nem de longe como planejávamos que fosse.
Não queremos continuar assim, mas não sabemos o que fazer. Ou sabemos, mas nos parece inexeqüível.
Na verdade, na parceria amorosa como em tudo o mais recomeçamos tudo todos os dias. Então podemos tentar começar diferentes também aqui e agora. O cotidiano conforta, os seus pequenos rituais são os marcos de nossa vida mais segura, mas também traz desencanto e monotonia.
Precisamos de criatividade num relacionamento amoroso, dizem. O problema é que quando se fala em “criatividade” numa relação a maioria pensa logo em inovações no sexo, como se a solução estivesse em novas posições, outro perfume, artifícios exóticos.
Transar bem é resultado, não meio. Como deveriam ser os filhos: fruto de um afeto vivo, não instrumento para consertar o que está falido.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou: aí é que a gente começa a amar; a querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.
“Se você ama alguém, deixe-o livre”, estava escrito no bilhete que foi um dos maiores presentes que me deu alguém entre tantos outros bens.
Um pouco de lucidez e um bocado de maturidade (ah, que boa coisa, o tempo) há de mostrar se – e o quê – pode ser ainda conquistado a dois.
Isso entendido chega o momento da definição: e agora, o que fazer? Investir, se há mais possibilidades do que vazio.
Como a gente não desiste fácil – porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto -, vamos criar um jeito de reconstruir o que parece esfarelado. Isto é: quando há vontade, afeto, quando resta interesse. Desde que seja uma reinvenção a dois, não a submissão de um e o exílio de outro. Pois o espaço entre opressor e oprimido é um vazio.
Mas e quando realmente nada mais resta de positivo?
Laços podem ser reconstituídos, remendados ou cortados. O corte se faz com mais ou menos generosidade, carinho ou hostilidade e raiva – sempre com dor. Porém nenhuma união deveria ser a sentença definitiva de aniquilamento mútuo dentro de uma jaula.

(Perdas e ganhos – Lya Luft)

EVENTOS
DATA E LOCAL DA REALIZAÇÃO:
01 de Outubro de 2025, às 13 hs - 17 hs
HORÁRIO DE ATENDIMENTO :

Domingo à sexta das :

13 h às 17 h.


 
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