Samaritanos Penha
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Boa Tarde - Terça-feira, 23 de dezembro de 2025

 
Samaritanos Penha
 
Amor, ódio, tristeza, alegria, solidão, raiva, angustia, frustração ansiedade, paixão .......e tantos outros....
Nossos sentimentos são muitos e, as vezes, tão confusos que nos perdemos. Mas quais são os mais importantes ?
Todos são extremamente importantes, pois somos seres humanos e os sentimentos; precisamos apenas aprender a trabalhar com eles.
Precisamos viver cada minuto com a certeza que este minuto, não voltará nunca mais. Cada momento deve ser valorizado por ser único e bem aproveitado. Devemos sentir e trabalhar nossos sentimentos como eles nos surgem e de alguma forma não despreza – los.
Muitas vezes a tristeza nos sufoca e parece que vamos explodir, outras vezes, a alegria nos invade e, não temos com quem dividi-las.
É sempre bom partilhar nossos sentimentos, sejam eles de alegria ou tristeza, pois precisamos de carinho e apoio das pessoas. Precisamos todos um do outro, trocando experiências e vivências.
Hoje em dia, a correria pela sobrevivência, não nos permite ver que ao nosso lado as pessoas estão precisando de uma palavra, um gesto, um carinho.
Nós, voluntários do Samaritanos Penha, nos unimos com a intenção de dar a essas pessoas que precisam partilhar seus sentimentos, um pouco de atenção, carinho e respeito.
Sabemos que todos estão sempre ocupados e sem ninguém para ouvi - luz e por isso, estamos disponíveis para dividir suas emoções quando vocês precisarem. Teremos um grande prazer em partilhar esses momentos com vocês.
Liguem quando quiserem ou venham nos conhecer e participar de nossos cursos para voluntários.Unidos faremos um mundo mais humano.....
TEMAS PARA REFLEXÃO
Em busca da cura da depressão
A jornalista e psicóloga Gláucia Leal publicou em seu blog, em julho de 2014, um artigo acerca de recentes estudos sobre a cura da depressão, no qual afirma que é muito provável que pelo menos um em cada dez de nós enfrente a depressão em algum momento da vida.A patologia leva ao isolamento, uma tendência agravada pelo estigma associado ao quadro, o que faz com que tanta gente evite procurar tratamento, havendo estimativas de que apenas 75% das pessoas acometidas pela doença sejam acompanhadas por um profissional.

Sabemos que, quando não tratada, a depressão pode levar ao suicídio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada 40 segundos, uma pessoa atente contra a própria vida de forma direta, sendo as pessoas com depressão um grupo de risco relevante. A organização indica que, dentre aqueles com depressão grave, 15% cometem suicídio.

Mas o que leva alguém à depressão? A questão é complexa e deve ser avaliada de vários aspectos. Fatores genéticos e experiências vividas na infância podem ter grande influência no aparecimento da doença. Nada disso, porém, determina com certeza que a pessoa apresentará sintomas. Estudos apontam que há características específicas de cada um que fazem com que pessoas diferentes reajam de formas diversas às mesmas experiências.

Autores e pesquisadores definem a depressão de várias formas. “É o momento em que o psiquismo falha em sua atividade ilusionista e deixa entrever o vazio que nos cerca, ou o vazio que o trabalho psíquico tenta cercar; é o momento de um enfrentamento insuportável com a verdade”, afirma a psicanalista Maria Rita Kehl, autora do livro “O tempo e o cão” (Boitempo), ganhador do prêmio Jabuti de melhor livro do ano de não ficção em 2010 e que trata do tema da depressão.

O escritor norte-americano Andrew Solomon, autor do livro “O demônio do meio-dia” (2002), no qual discorre amplamente sobre a depressão, escreve: “A depressão é uma imperfeição do amor”. Por cinco anos, ele pesquisou a patologia – relatos de pacientes, causas e efeitos, tratamentos, hipóteses bioquímicas, estatísticas. Recolheu histórias de vida de dezenas de pessoas que passaram por crises depressivas. O trabalho é embasado em sua própria vivência de episódios de depressão.

Do ponto de vista biológico, há consenso de que a patologia resulta de um desequilíbrio químico no cérebro. E a serotonina é tido como o principal vilão da história, já que muitos estudos têm relacionado a depressão a baixos níveis do neurotransmissor, o que dificulta a propagação de mensagens através das sinapses (os pequenos espaços entre os neurônios).

A teoria para o uso de medicamentos era que um aumento nos níveis de serotonina deveria retornar a dinâmica neural e o humor para níveis “normais”. O primeiro medicamento baseado na hipótese da serotonina – fluoxetina – foi lançado no final dos anos 1980, e quase todos os antidepressivos subsequentes têm operado com o mesmo princípio geral: manter os níveis de serotonina elevados, impedindo o cérebro de reabsorvê-los.

Estudos clínicos desenvolvidos entre 1980 e 1990 indicaram que, embora o uso dessas drogas tenha resultados preocupantes, é inegável que para inúmeras pessoas que sofrem de formas mais graves da patologia os medicamentos se caracterizam como sinal de esperança – ainda que não sejam soluções definitivas e prontas, como tantos anseiam.

Por outro lado, inúmeros estudos já demonstraram que no caso de depressões leves – as mais comuns – o desempenho dos antidepressivos equivale ao do placebo (substância neutra que pode desencadear efeitos psicológicos que tendem a não se manter). Diante disso, cada vez mais psicólogos, médicos e outros profissionais da área da saúde se dão conta de que uma única intervenção pode ser pouco para aliviar o sofrimento dos pacientes. A associação de vários tratamentos, adequados a cada pessoa, parece ser o mais eficaz.

Neste ponto se encontra a importância do trabalho do CVV, que aparece como uma opção para quem muitas vezes precisa conversar, dividir sentimentos e experiências com outra pessoa. O grupo de voluntários está sempre disponível para compartilhar desses relatos de forma gratuita, anônima e sigilosa.

Precisamos compreender que, mesmo que a cura não seja possível, em muitos casos de depressão, podemos aliviar a dor que ela acarreta.

Comissão Redatora do Boletim do CVV
EVENTOS
DATA E LOCAL DA REALIZAÇÃO:
01 de Dezembro de 2025, às 13 hs - 17 hs
HORÁRIO DE ATENDIMENTO :

Domingo à sexta das :

13 h às 17 h.


 
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