Amor, ódio, tristeza, alegria, solidão, raiva,
angustia, frustração ansiedade, paixão
.......e tantos outros....
Nossos sentimentos são muitos e, as vezes, tão
confusos que nos perdemos. Mas quais são os mais importantes
?
Todos são extremamente importantes, pois somos seres
humanos e os sentimentos; precisamos apenas aprender a trabalhar
com eles.
Precisamos viver cada minuto com a certeza que este minuto,
não voltará nunca mais. Cada momento deve ser
valorizado por ser único e bem aproveitado. Devemos
sentir e trabalhar nossos sentimentos como eles nos surgem
e de alguma forma não despreza – los.
Muitas vezes a tristeza nos sufoca e parece que vamos explodir,
outras vezes, a alegria nos invade e, não temos com
quem dividi-las.
É sempre bom partilhar nossos sentimentos, sejam eles
de alegria ou tristeza, pois precisamos de carinho e apoio
das pessoas. Precisamos todos um do outro, trocando experiências
e vivências.
Hoje em dia, a correria pela sobrevivência, não
nos permite ver que ao nosso lado as pessoas estão
precisando de uma palavra, um gesto, um carinho.
Nós, voluntários do Samaritanos Penha, nos unimos
com a intenção de dar a essas pessoas que precisam
partilhar seus sentimentos, um pouco de atenção,
carinho e respeito.
Sabemos que todos estão sempre ocupados e sem ninguém
para ouvi - luz e por isso, estamos disponíveis para
dividir suas emoções quando vocês precisarem.
Teremos um grande prazer em partilhar esses momentos com vocês.
Liguem quando quiserem ou venham nos conhecer e participar
de nossos cursos para voluntários.Unidos faremos um
mundo mais humano.....
TEMAS PARA REFLEXÃO
Ajuda dos Céus
Quantas vezes você já olhou um casal, passeando de mãos dadas ou abraçado e se perguntou como eles podem se amar, sendo tão diferentes?
Quantas vezes já pensou em como aquela moça tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado?
Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atrativos?
Toda vez que essas idéias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior.
Mas, já dizia o escritor de O pequeno príncipe: "O essencial é invisível para os olhos."
A propósito, conta-se que o avô do conhecido compositor alemão Mendelssohn, estava muito longe de ser bonito.
Moses era baixo e tinha uma corcunda grotesca.
Um dia, visitando um comerciante na cidade de Hamburgo, conheceu a sua linda filha. E logo se apaixonou perdidamente por ela.
Entretanto, a moça, ao vê-lo, logo o repeliu. Aquela aparência disforme quase a enojou.
Na hora de partir, Moses se encheu de coragem e subiu as escadas. Dirigiu-se ao quarto da moça para lhe falar.
Desejava ter sua última oportunidade de falar com ela.
A jovem era uma visão de beleza e Moses ficou entristecido porque ela se recusava até mesmo a olhar para ele.
Timidamente, ele lhe dirigiu uma pergunta muito especial:
"Você acredita em casamentos arranjados no céu?"
Com os olhos pregados no chão, ela respondeu: "Acredito!"
"Também acredito." - afirmou Moses - "Sabe, acredito que no céu, quando um menino vai se preparar para nascer, Deus lhe anuncia a menina com quem vai se casar.
Pois quando eu me preparava para nascer, Deus me mostrou minha futura noiva.
Ela era muito bonita e o bom Deus me disse: "Sua mulher será bela, contudo terá uma corcova".
Imediatamente, eu supliquei: "Senhor, uma mulher com uma corcova será uma tragédia. Por favor, permita que eu seja encurvado e que ela seja perfeita."
Nesse momento, a jovem, emocionada, olhou diretamente nos olhos de Moses Mendelssohn.
Aquela era a mais extraordinária declaração de amor que ela jamais imaginara receber.
Lentamente, estendeu a mão para ele e o acolheu no fundo de seu coração.
Casou-se com ele e foi uma esposa devotada.
O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro. Vê, além da aparência física, a essência. E assim, ama o que é real.
A aparência física pode se modificar a qualquer tempo. A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente.
Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade.
É como o artista que acaricia o mármore, percebendo a imagem da beleza que ele encerra em sua intimidade.
Este amor atravessa os portões desta vida e se eterniza no tempo, tendo capacidade de acompanhar o outro em muitas experiências reencarnatórias.
Este é o verdadeiro amor.
* * *
No amor, o homem sublima os sentimentos e marcha no rumo da felicidade.
Na perfeita identificação das almas, o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Amor verdadeiro, de Barry e Joyce Vissell, do livro Histórias para aquecer o coração - Edição de ouro, ed. Sextante e verbete Amor, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.